“Nós nos conhecíamos bem e ele enfrentou muitos desafios com sua saúde, vício, pobreza e acesso aos seus filhos. Ele foi homem orgulhoso na casa dos quarenta, e quando a conversa sobre mudança começou a tropeçar em seu língua (“Eu vou. . . ”; “Eu devo agora. . . ”; “Sim, vou sair da aqui e . . . ”), comecei a sentir que isso era uma conversa vazia sobre mudança, que faltou convicção. E eu estava confuso sobre se ele estava tentando falar para me fazer feliz ou tentando se convencer. Em vez de tentar entender, pedi que ele parasse por um momento e perguntei: “Posso pedir a cada um de nós que diga como estamos sentindo agora?” “Você primeiro,” ele disse brincando. Eu insisti que ele fosse primeiro, e sua resposta foi: “Estou com muito medo”. Então nos afastamos do planejamento e voltei a evocar, com uma conexão mais forte, e uma conversa mais útil se desenrolou”.
—Stephen Rollnick
Os profissionais têm uma ânsia muito grande em desenvolver o planejamento. Desacelere e escute. Miller coloca: “Se você engajou, focou e evocou , o cliente falará o planejamento (como mudar)”.
O modelo SMART pode ser útil para esclarecer o que você está procurando: um plano que seja específico, mensurável, alcançável, relevante.
O modelo abaixo também organiza os passos do planejamento:
Plano de Mudança
- As mudanças que quero fazer são:
- As razões são:
- Os passos que planejo para realizar a mudança são:
- Outras pessoas que podem me ajudar são:
- Algumas coisas/pessoas que poderiam interferir em meus planos:
- Saberei que o meu plano está funcionando se:
Referência:
Rollnick, S., Miller, W. R., & Butler, C. C. (2022). Motivational interviewing in health care: Helping patients change behavior. NY: Guilford Press, 2nd edition.
Figlie, NB; Selma, B; Laranjeira, R. Entrevista Motivacional. In: Aconselhamento em Dependência Química (2015) 3ª edição São Paulo: Grupo GEN. ISBN 978-85-277-2695-5.