O cotidiano do profissional que atua tanto em instituições quanto no desenvolvimento do trabalho autônomo, demanda que, muitas vezes, haja a necessidade do preenchimento de fichas, protocolos e bateria de testes. A preocupação do profissional em atender a demanda de fazer uma anamnese completa, pode criar uma esfera que deixa o cliente passivo e o profissional ativo, uma vez que ele passa a ser o detentor do poder de direcionar as perguntas para aquilo que ele próprio quer ou precisa saber. Esta armadilha traz muitas desvantagens, uma vez que desempodera o cliente, fazendo assim um movimento oposto ao espírito da EM. Este desempoderamento pode dificultar a construção da aliança terapêutica e deixar o cliente em uma posição acomodada de limitar-se a responder aos questionamentos do profissional. Contudo, vale ressaltar que a Avaliação pode e deve ser utilizada dentro de uma atmosfera de fornecer informações e subsídios para que o cliente realize seu processo de mudança.