Dra. Neliana Buzi Figlie

Um dos maiores determinantes dos resultados do cliente é o profissional que oferece o tratamento. Os terapeutas geralmente variam muito em eficácia, mesmo quando oferecem terapia padronizada guiada por manual. Em particular, a habilidade terapêutica da empatia precisa originalmente descrita por Carl Rogers é responsável por uma proporção significativa de variação na aliança terapêutica e nos resultados do tratamento da dependência química. Terapeutas com alta empatia parecem ter maior sucesso no desfecho da intervenção independentemente da orientação teórica. Aconselhamento com baixa empatia e confronto, em contraste, tem sido associado a taxas mais altas de abandono e recaída, fraca aliança terapêutica e menor mudança comportamental. Os autores propõem ênfase nas habilidades de escuta empática como uma abordagem baseada em evidências e treinamento de profissionais para melhorar os desfechos no tratamento e prevenir danos no transtorno por uso de substâncias.

Referência:

Theresa B. Moyers and William R. Miller. Is Low Therapist Empathy Toxic? Psychol Addict Behav. 2013 September ; 27(3): 878–884. doi:10.1037/a0030274.

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