Evocar
- Perguntas úteis. Sempre que você refletir sobre uma consulta, ou avaliar uma gravação, há uma oportunidade considerar algumas questões sobre a evocação. Revise uma conversa recente que você teve com um paciente ambivalente. Observe (ou tente lembrar) quando a mudança foi discutida:
• “Eu estava curioso, calmo e capaz de ouvir?”
• “Onde estava a conversa sobre mudança e conversa sobre permanência naquela conversa, e como eu respondi?
• “Qual é a proporção de perguntas em relação as reflexões?”
• “Como posso melhorar a qualidade e a frequência das reflexões e afirmações?”
• “Até que ponto consegui evitar pular ou cortar o paciente ao evocar?”
2. Exercícios em pequenos grupos. Os treinadores em EM desenvolveram uma gama
de exercícios simples que permitem que você e seus colegas se divirtam melhor em evocar e responder a conversas sobre EM. Papel e lápis podem ser usados para construir e compartilhar perguntas evocativas úteis. Então você pode dar um passo à frente no desenvolvimento de habilidades.
Anote as falas típicas de pacientes, sejam elas falas de mudança ou falas de sustentação. Uma pessoa lê uma declaração do paciente, e os outros então se revezam para verbalizar uma resposta. Em seguida, passe para a próxima fala do paciente. Permita o tempo necessário para aprender juntos em uma sessão de supervisão ou apoio entre pares, como uma forma eficiente de aumentar as competências das equipes de atendimento em muitas áreas da saúde.
3. Sugestão: Pratique a evocação na vida cotidiana. Há momentos na vida cotidiana quando você está ajudando alguém a aprender algo novo, a abordar um desafio complexo, ou para tomar uma decisão, e você percebe o reflexo de corrigir entrando em ação com o desejo de simplesmente dizer-lhes o que precisa ser feito. Estar ciente disso pode ajudá-lo a se conter e praticar a evocação.
Uma boa maneira de conter o reflexo de corrigir é usar uma pergunta evocativa aberta.
Referência: Rollnick, S., Miller, W. R., & Butler, C. C. (2022). Motivational interviewing in health care: Helping patients change behavior. NY: Guilford Press, 2nd edition.
