- Da próxima vez que você estiver sentado com um paciente para quem a mudança de comportamento é importante, tente perguntar em vez de dizer o que ele deve fazer. Segue alguns exemplos:
- Por que você gostaria de fazer essa mudança?
- Que ideias você tem para iniciar essa mudança?
- Do ponto de vista do seu paciente, quais são as melhores razões para fazer uma mudança? Quão importante é fazer assim, e por quê?
- Elabore a pergunta. Uma boa pergunta aberta e evocativa, evita perguntas sequenciais. A seguir, algumas alternativas para transformar perguntas fechadas em perguntas abertas:
Pergunta fechada: “Você gostaria de perder peso?”
Pergunta aberta: “Quais seriam as vantagens de perder peso?”
Pergunta fechada: “Que tal tentar um medicamento antidepressivo?”
Pergunta aberta: “Como é para você tomar um antidepressivo?”
Pergunta fechada: “Você pode tentar fazer alguma atividade física antes de eu te ver na próxima consulta?”
Pergunta aberta: “O que você pensa sobre tentar fazer alguma atividade física antes da nossa próxima consulta?”
A pergunta tem como objetivo estabelecer uma conexão, estabelecer uma direção de conversa ou clarificar um tópico na EM. Evite perguntas seguidas: a conversa em EM não é um interrogatório. Invés de perguntar sequencialmente, experimente refletir, afirmar ou fazer um resumo.
Referência:
Rollnick, S., Miller, W. R., & Butler, C. C. (2022). Motivational interviewing in health care: Helping patients change behavior. NY: Guilford Press, 2nd edition.