Dra. Neliana Buzi Figlie

1. Utilize perguntas úteis e para isso tenha a  distinção entre engajar e focar em sua mente.

  • “Estamos bem conectados?” é uma pergunta sobre engajamento, enquanto “Estamos falando sobre
    algo que ambos consideramos importante?” é sobre foco.
  • Se existe algum entrave na consulta, muitas vezes preste atenção a um desses processos.
  • Quando se trata de focar, reflita sobre sua atuação:
    “Quem decidiu qual seria o foco, e a que até que ponto esta foi uma decisão compartilhada?”
    “Eu tinha uma noção clara de para onde estávamos indo? E o paciente? Ambos pareciam confortáveis ​​com o assunto que está sendo discutido?”
    “Eu mudei de assunto abruptamente?”
    “Que objetivos de mudança essa pessoa realmente tem?”
    “Será que tenho diferentes aspirações de mudança para este desempenho?

    Você pode mapear o foco oferecendo diferentes tópicos e o cliente define suas prioridades.


A ideia é definir junto com o paciente, em uma negociação aberta e encontrar a direção que vai fazer a diferença para a mudança.

  1. Confira sua atuação: quem mudou de assunto, quando e porquê? Uma consulta gravada em áudio é uma rica fonte de aprendizado. Se você parar em cada ponto onde o assunto mudou, considere estas questões:
    “Por que mudou de assunto?”
    “Qual foi a reação do paciente?”
    “Se você mudou de assunto, isso foi baseado em boa intuição ou julgamento? Ao ouvir seu áudio, você teria feito diferente?”
    “Talvez o assunto tenha mudado rápido demais?”
    “O paciente foi consultado? Isso pode ter sido uma boa ideia?”
    “O que aconteceu com o nível de engajamento?”

Referência:

Rollnick, S., Miller, W. R., & Butler, C. C. (2022). Motivational interviewing in health care: Helping patients change behavior. NY: Guilford Press, 2nd edition.

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