Dra. Neliana Buzi Figlie

1. Perguntas úteis. Sempre que você começar a refletir sobre uma consulta,
ou melhor ainda olhar a si mesmo em uma gravação, existe uma oportunidade
de considerar algumas questões sobre a evocação. Revise uma conversa recente
que você teve com um paciente ambivalente. Observe (ou tente recordar) como a mudança foi discutida:


“Eu estava curioso, calmo e capaz de ouvir?”
“Onde estava a fala de mudança e fala de sustentação nesse contexto? Como eu respondi?
“Qual é a proporção de perguntas para reflexões?

“Como posso melhorar a qualidade e frequência das minhas reflexões e reforços positivos?”
“Quão bem consegui evocar?”

  1. Exercícios em pequenos grupos. Os treinadores em EM desenvolveram uma gama
    de exercícios simples que permitem treinar melhor a evocação e como responder as falas  de mudança (Rosengren, 2018).

Papel e lápis podem ser usados ​​para construir e compartilhar questões evocativas úteis.

Vamos a um exercício:  escreva falas típicas do paciente,
sejam eles falas de mudança ou conversa de sustentação.

Uma pessoa lê em voz alta uma declaração do paciente, e os outros então se revezam para verbalizar
uma resposta. Em seguida, passe para a próxima declaração do paciente.

Treinar em grupo com seus pares é uma maneira eficiente de aumentar as habilidades em equipes de atendimento.

  1. Pratique a evocação na vida cotidiana. Há momentos na vida cotidiana
    quando você está ajudando alguém a aprender algo novo, a abordar
    um desafio complexo, ou  tomar uma decisão, e você percebe o
    reflexo de corrigir entrando em ação com um desejo de simplesmente dizer a eles o que fazer.

Estar ciente disso pode ajudá-lo a se conter e praticar a evocação ao entender a mentalidade da pessoa e prospectar o que ela acha que é melhor para ela.

Uma boa maneira de conter o reflexo de corrigur é usar uma pergunta evocativa no lugar de dizer ao outro o que ele deve fazer.

Referência:

Rollnick, S., Miller, W. R., & Butler, C. C. (2022). Motivational interviewing in health care: Helping patients change behavior. NY: Guilford Press, 2nd edition.

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