O planejamento está na construção do movimento de “quando” e “como” mudar. Tomando-se como base os estágios de prontidão para a mudança, há um momento em que o cliente diminui os seus questionamentos e começa a se preparar para uma tomada de atitude. Neste momento, o planejamento é fundamental, uma vez que desenvolve a formulação de um plano de ação específico, podendo encorajar o cliente a aumentar seu compromisso com a mudança. A construção do planejamento não deve ser prescrito e sim, evocado do cliente; da mesma forma, não deve ser pontual e deve ser sempre revisto. Quando há ensaios rumo ao movimento para a mudança, o planejamento torna o cliente mais seguro, uma vez que promove sentimentos de auto-eficácia pautados na sua autonomia e nas suas tomadas de decisões.
O profissional deve ficar atento aos seguintes itens para executar um bom planejamento com o cliente:
Qual seria o próximo passo razoável para a mudança?
O que ajuda esta pessoa a se mover para frente?
Estou atento que o plano deve ser evocado, e não prescrito?
Estou oferecendo a informação necessária ou sugerindo?
Estou conseguindo conter minha curiosidade quanto àquilo que seria melhor para esta pessoa?