Profissional e cliente também podem ser facilmente seduzidos pela questão da rotulação diagnóstica. Muitas vezes, pode haver um processo subjacente de briga por poder, na qual o profissional busca afirmar seu controle e conhecimento ou uma comunicação de julgamento. Outras vezes, o profissional é qualificado de modo a compreender que, para que possa utiliza seu saber em prol do cliente, deve dar algum nome para a situação com a qual se depara no momento. Para alguns clientes, por outro lado, até mesmo pequenas frases aparentemente inofensivas, como “seu problema com…”, podem gerar sentimentos de pressão e desconforto, evocando uma resistência prejudicial ao progresso. Os problemas podem ser inteiramente explorados sem o uso de rótulos.
Muitas vezes, a preocupação pode ser do cliente e a nossa resposta pode ser muito importante. Também não há motivos para desencorajar os clientes a aceitarem um diagnóstico, se estiverem inclinados a isso. Nossa ênfase é não
entrar em discussões quanto a rótulos.