Após conhecer o espírito da EM ou mesmo animados com as perspectivas humanistas, o profissional pode se entusiasmar no desejo intenso de construir uma aliança terapêutica com o cliente e cair neste tipo de armadilha. O cliente ambivalente, particularmente o pré-contemplativo e os contemplativo, pode trazer para o atendimento assuntos amenos, que nada têm à ver com a proposta de trabalho. Ceder à “conversa fiada” pode ser educado
e até estratégico para que o cliente se sinta à vontade; contudo, cabe ao profissional ficar atento para que este tipo de conversa se estenda por muito tempo. Estudos apontam que atendimentos que tinham tempos elevados de
conversa informal entre profissional e cliente, predispuseram que estes apresentassem níveis mais baixos de motivação para a mudança e adesão ao tratamento.